Os golfinhos pertencem ao grupo dos mamíferos marinhos.
Como todas as espécies de mamíferos, têm as seguintes características: sangue quente, pelo no corpo (pelo menos em alguma parte da sua vida), bebem leite materno nos primeiros meses de vida, respiram por pulmões e desenvolvem-se no útero da mãe (espécies vivíparas)
As baleias e os golfinhos são cetáceos, um grupo de mamíferos marinhos que vive exclusivamente em ambiente aquático. No entanto, há cerca de 50 milhões de anos os seus antepassados tinham uma vida terrestre e, ao longo de todo este tempo, passaram por inúmeras transformações que lhes permitiram adaptarem-se melhor ao ambiente aquático.
Os membros transformaram-se em barbatanas, essenciais para a natação, as narinas “migraram” para o topo da cabeça e o pelo desapareceu. Para se manterem quentes, começaram a acumular uma espessa camada de gordura debaixo da pele. Todas estas alterações permitem, hoje, uma natação mais rápida e eficaz.
Dentro do grupo de cetáceos há uma grande variedade de espécies, que difere em tamanho, habitats ou características físicas.
Uma das espécies mais pequenas do grupo é a Vaquita, com cerca de 1,5 metros e 50 quilos e, curiosamente, é também o cetáceo mais ameaçado do mundo. O recorde de maior tamanho pertence à Baleia-azul, que pode chegar aos 30 metros de comprimento e pesar 200 toneladas. É o maior animal que alguma vez habitou o Planeta!
Dentro dos cetáceos encontramos dois grupos diferentes: as baleias de barbas (misticetes) e as baleias com dentes (odontocetes).
Como distinguir os diferentes grupos? Descobre aqui!
Os golfinhos pertencem ao grupo das baleias com dentes e, dentro desta família, encontramos pelo menos 36 espécies diferentes, desde a baleia-piloto, golfinho-comum ou a orca – a recordista desta família que pode ultrapassar os 7 metros de comprimento e 7 toneladas de peso.
No Zoomarine, podes ficar a conhecer o golfinho-roaz.
Atualmente, o golfinho-roaz não se encontra ameaçado de extinção, no entanto, as ameaças ao seu habitat continuam a aumentar.
A poluição, destruição de habitats, pesca acidental ou colisões com embarcações, entre muitas outras causas, representam algumas das maiores ameaças às espécies marinhas.